A presidente do conselho de administração da empresa municipal Esposende Ambiente alertou para este procedimento que 'coloca em causa um serviço prestado pelo município' e que tem sido considerado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos de 'excelente qualidade'.
Alexandra Roeger explicou que a Câmara 'não se opõe' à comercialização do que quer que seja, mas as empresas não podem vender equipamentos 'enganando as pessoas e colocando em causa o bom-nome da Câmara Municipal'.
Já não é a primeira vez que uma situação destas acontece, mas, agora, a população está a ficar 'confusa e alarmada' e tem-se dirigido à Esposende Ambiente questionando se 'as ditas empresas estão relacionadas com a Câmara e se a água da rede pública é mesmo de boa qualidade', explicou.
A edilidade faz 'análises regulares à água consumida e os resultados têm ditado que é excelente', frisou Alexandra Roeger, lembrando ainda que, e dado que tem surgido várias empresas com este procedimento, não consegue identificá-las.
Para já, a Esposende Ambiente, enquanto entidade gestora do sistema de abastecimento de água no concelho, pretende apenas 'alertar' a população acerca destas condutas, dizendo que 'não está relacionada em qualquer aspeto com as referidas empresas'.
Ao que tudo indica, as pessoas estão a ser contactadas 'via telefone', sendo que depois é marcada uma visita a casa dos munícipes.
E aí os responsáveis da empresa fazem 'umas alegadas análises às águas das torneiras e dos poços, colocam uns pós, e depois afirmam que esta não tem qualidade e que é um perigo' para a saúde pública, explicou ainda Alexandra Roeger.
Para já, a Câmara Municipal de Esposende vai manter-se 'atenta' à situação e lança apenas um alerta, mas, caso se justifique, poderá 'agir de outra forma'.
Alexandra Roeger terminou ainda dizendo que, e caso a população pretenda, a Esposende Ambiente 'está disponível para prestar qualquer esclarecimento que os consumidores pretendam, bem como disponibilizar os relatórios que são feitos regularmente à qualidade da água'.
12-10-2011 - Correio do Minho / Lusa
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