Uma área de exposição e interpretação do território e do património histórico-arqueológico, uma sala de exploração de conteúdos digitais, cujas tecnologias permitem a interactividade com o público visitante através dos cinco sentidos, um auditório com capacidade para 60 lugares e o acolhimento dos Serviços Municipais de Arqueologia são as valências de que dispõe o novo equipamento.
Na criação do Centro Interpretativo do Castro S. Lourenço foram investidos aproximadamente 700 mil euros pela Câmara de Esposende.
Mas há mais de 25 anos que várias equipas de investigadores e arqueólogos, liderados Carlos Brochado de Almeida e Penteado Neiva, se dedicam ao estudo deste castro - classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1986 - e no qual existem zonas que foram ocupadas em épocas e formas diferentes.
Desde então que a Câmara de Esposende tem, também, apostado na promoção das escavações arqueológicas, tendo sempre previsto no seu orçamento anual uma verba para o efeito - que este ano foi de cinco mil euros, com o apoio logístico e alimentar dos jovens arqueólogos que ali trabalham na sua área.
Os materiais mais antigos encontrados até ao presente, que se tenha conhecimento datam do período Calcolítico.
Segundo Jaqueline Areias, vereadora da Cultura, “a autarquia de Esposende fez um grande esforço para tentar arranjar financiamento, acabando depois por ter decido avançar com o projecto, financiando-se a 100 por cento, numa aposta estratégica para a promoção e divulgação deste espaço, que é um dos ex-libris do concelho”.
Aposta estratégica numa forte vertente pedagógica
“Vamos apostar fortemente na vertente pedagógica, não só com o público escolar, mas também com o público sénior. A nossa intenção é trazê-los mais vezes cá ao castro, até porque os próprios serviços de visitas guiadas irão funcionar aqui, a partir de agora, e disponibilizaremos aos grupos visitantes, uma visita guiada de manhã e outra da parte da tarde”, indicou a vereadora.
Na criação do Centro Interpretativo do Castro S. Lourenço foram investidos aproximadamente 700 mil euros pela Câmara de Esposende.
Mas há mais de 25 anos que várias equipas de investigadores e arqueólogos, liderados Carlos Brochado de Almeida e Penteado Neiva, se dedicam ao estudo deste castro - classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1986 - e no qual existem zonas que foram ocupadas em épocas e formas diferentes.
Desde então que a Câmara de Esposende tem, também, apostado na promoção das escavações arqueológicas, tendo sempre previsto no seu orçamento anual uma verba para o efeito - que este ano foi de cinco mil euros, com o apoio logístico e alimentar dos jovens arqueólogos que ali trabalham na sua área.
Os materiais mais antigos encontrados até ao presente, que se tenha conhecimento datam do período Calcolítico.
Segundo Jaqueline Areias, vereadora da Cultura, “a autarquia de Esposende fez um grande esforço para tentar arranjar financiamento, acabando depois por ter decido avançar com o projecto, financiando-se a 100 por cento, numa aposta estratégica para a promoção e divulgação deste espaço, que é um dos ex-libris do concelho”.
Aposta estratégica numa forte vertente pedagógica
“Vamos apostar fortemente na vertente pedagógica, não só com o público escolar, mas também com o público sénior. A nossa intenção é trazê-los mais vezes cá ao castro, até porque os próprios serviços de visitas guiadas irão funcionar aqui, a partir de agora, e disponibilizaremos aos grupos visitantes, uma visita guiada de manhã e outra da parte da tarde”, indicou a vereadora.
Todavia, os serviços de visitas não se resumem apenas ao Castro S. Lourenço, mas sim, a todo o concelho, estando disponíveis vários roteiros para escolher de acordo com os gostos de cada um.
Primeira exposição exibe peças arqueológicas encontradas
O Centro Interpretativo do Castro S. Lourenço vai ter uma parte expositiva logo à entrada, onde os visitantes terão a possibilidade de apreciar exemplares de peças encontradas durante as escavações arqueológicas perpetradas naquele espaço.
Além das peças, pelas paredes dessa área expositiva serão dispostos vários textos explicativos sobre os achados e o património arqueológico, dando especial enfoque à disciplina de arqueologia e à sua importância no estudo/investigação da ocupação do monte de S. Lourenço;
Em exibição vai estar o espólio encontrado, com incidência em quatro principais momentos relativos à 1.ª ocupação conhecida (Bronze Final) no monte de S. Lourenço até à última (Idade Média), com a construção da actual capela de S. Lourenço.
O trajecto inicial nesta área expositiva possibilita ao observador circular por toda a mostra de um modo natural.
Destaque, ainda, para a questão da interactividade com o público que também será permitida, por exemplo, a disputado do jogo ‘A Vida no Castro’ que terá como imagem de marca o ‘Caturo’ - uma espécie de mascote que servirá para a promoção do espaço e que já serviu de protagonista para um livro a um dos investigadores do castro.
O Centro Interpretativo vai estar aberto diariamente, excepto à segunda-feira, entre as 10 e as 18 horas, e ao sábado e domingo, entre as 14 e as 18 horas, neste período estival.
Turistas podem viajar em quatro roteiros
Para quem estiver de visita ao concelho de Esposende, há vários roteiros pelos quais pode optar para ficar a conhecer um pouco melhor a cultura, tradições e o património esposendense desde os tempos mais remotos do megalítico aos nossos dias.
À sua escolha, os visitantes e turistas a terras de Esposende podem usufruir de quatro percursos distintos: Roteiro Megalítico, Roteiros dos Castros, Roteiro Medieval e Roteiro Moderno/Contemporâneo.
Primeira exposição exibe peças arqueológicas encontradas
O Centro Interpretativo do Castro S. Lourenço vai ter uma parte expositiva logo à entrada, onde os visitantes terão a possibilidade de apreciar exemplares de peças encontradas durante as escavações arqueológicas perpetradas naquele espaço.
Além das peças, pelas paredes dessa área expositiva serão dispostos vários textos explicativos sobre os achados e o património arqueológico, dando especial enfoque à disciplina de arqueologia e à sua importância no estudo/investigação da ocupação do monte de S. Lourenço;
Em exibição vai estar o espólio encontrado, com incidência em quatro principais momentos relativos à 1.ª ocupação conhecida (Bronze Final) no monte de S. Lourenço até à última (Idade Média), com a construção da actual capela de S. Lourenço.
O trajecto inicial nesta área expositiva possibilita ao observador circular por toda a mostra de um modo natural.
Destaque, ainda, para a questão da interactividade com o público que também será permitida, por exemplo, a disputado do jogo ‘A Vida no Castro’ que terá como imagem de marca o ‘Caturo’ - uma espécie de mascote que servirá para a promoção do espaço e que já serviu de protagonista para um livro a um dos investigadores do castro.
O Centro Interpretativo vai estar aberto diariamente, excepto à segunda-feira, entre as 10 e as 18 horas, e ao sábado e domingo, entre as 14 e as 18 horas, neste período estival.
Turistas podem viajar em quatro roteiros
Para quem estiver de visita ao concelho de Esposende, há vários roteiros pelos quais pode optar para ficar a conhecer um pouco melhor a cultura, tradições e o património esposendense desde os tempos mais remotos do megalítico aos nossos dias.
À sua escolha, os visitantes e turistas a terras de Esposende podem usufruir de quatro percursos distintos: Roteiro Megalítico, Roteiros dos Castros, Roteiro Medieval e Roteiro Moderno/Contemporâneo.
Quem optar pelo Roteiro Megalítico poderá descobrir as grandes pedras que eram utilizadas na construção de vários monumentos, como os menires e os dólmens. É uma viagem possibilitada até ao III milénio a.C. para ‘confraternizar’ com os povos que privilegiavam a actividade da pastorícia.
O Roteiro dos Castros é outras das opções. Esta é uma passeata especial pois a sua trilha atravessa 2 500 anos, quando os povos tinham o costume de viver em cimo dos montes.
O Roteiro Medieval permite uma visita ao início da nacionalidade portuguesa, sendo possível observar rituais de enterramento então praticados. No Cemitério Medieval das Barreiras há um conjunto de diferentes tipos de túmulos cuja cronologia oscila entre os séculos XI e XIV, canonicamente orientadas no sentido Oeste - Este (Jerusalém).
Já o Roteiro Moderno/Contemporâneo possibilita ao visitante conhecer vários pontos de interesse, desde o facho quinhentista, passando pelo forte setecentista, até às igrejas oitocentistas.
O Roteiro dos Castros é outras das opções. Esta é uma passeata especial pois a sua trilha atravessa 2 500 anos, quando os povos tinham o costume de viver em cimo dos montes.
O Roteiro Medieval permite uma visita ao início da nacionalidade portuguesa, sendo possível observar rituais de enterramento então praticados. No Cemitério Medieval das Barreiras há um conjunto de diferentes tipos de túmulos cuja cronologia oscila entre os séculos XI e XIV, canonicamente orientadas no sentido Oeste - Este (Jerusalém).
Já o Roteiro Moderno/Contemporâneo possibilita ao visitante conhecer vários pontos de interesse, desde o facho quinhentista, passando pelo forte setecentista, até às igrejas oitocentistas.
17-08-11 - Correio do Minho
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